Para ser uma pessoa autoliderada é imprescindível o autoconhecimento a respeito dos comportamentos e hábitos que impulsionam e/ou bloqueiam o caminho do seu autodesenvolvimento.
Aprofundando esse autoconhecimento pessoal chegamos à autoconsciência de quando, como, onde e o porquê a pessoa tem determinados comportamentos, ou seja, quais são os gatilhos do ambiente ou do outro que desencadeiam determinadas atitudes e comportamentos em si mesmo.
Dentro dos aspectos que fazem parte desse autoconhecimento, um particularmente tem uma importância essencial para o êxito do trabalho do educador, as crenças limitantes presentes na mente.
Crenças Limitantes
A formação de crenças de cada indivíduo pode determinar sua qualidade vida e provém de várias fontes. Começa na infância com os pais, família ampliada, comunidade, professores, vivência cultural e de todas as experiências de uma vida.
Uma das características mais danosas das crenças limitantes, que faz com que elas tenham força para impedir a evolução do ser humano, é o fato de serem inconscientes. Segundo a neurociência, o comportamento resultante de uma crença inconsciente acontece numa área do cérebro denominada sistema límbico, cujo funcionamento é automático, diferente do que ocorre na área do cérebro que pensa, reflete e questiona, chamada de córtex pré-frontal. Isso significa que a pessoa está agindo debaixo de um pensamento inverídico que provavelmente foi plantando lá no seu cérebro há muito tempo atrás, e que, repetido algumas vezes (por força do hábito), tornou-se para ela uma verdade absoluta, a qual nunca foi questionada.
As crenças limitantes impedem que a pessoa veja com determinação e autoconfiança seus objetivos, gerando emoções que limitam as ações daquele que busca uma transformação positiva.
Sendo assim aquele educador que acredita não ser capaz de lidar com as transformações atuais do cenário da educação, sem dar-se conta, está autosabotando o imenso potencial que tem para conseguir exatamente o contrário, aproveitar as mudanças inevitáveis no ambiente para se reinventar e obter ganhos com essa situação, exatamente como pode fazer aquele outro educador que confia na sua capacidade de adaptação.
Escrito por:
Diva Silveira – coach convidada para a disciplina “Modelo Mental do Educador Coach” ministrada pelo professor Ms. Rogério Monteiro na Pós-graduação em Inteligência Socioemocional na Educação oferecida pelo Instituto Signativo